Cacique e pajé

Mulatinha

Cacique e pajé
Foi no estado de Goiás há muitos anos passados
Lá esta um velho galpão foi morada dos escravos
O muro é feito de pedra, foi trabalho dos escravos
No tempo que Goiás Velho era a capital dos estado
Lá existe um preto velho parece ser encantado
Ele me contou de pressa tudo que foi no passado.

O Barão que dava as ordens, o seu carrasco cumpria
E a cana no engenho dos escravos que moíam
E o serviço era dobrado, trabalhavam noite e dia
Quase não tinham descanso e muito pouco comiam
No mercado dos escravos tinha leilão todo dia
O barão fazia a compra o carrasco que escolhia.

E num lote de escravos que foram lá rematado
Veio uma mulatinha, o barão ficou gamado
No prazo de pouco tempo ele estava apaixonado
Mulatinha se acanhava com carinho e agrado
Aonde a escrava ia o barão estava a seu lado
Alguém falasse com ela, ele ficava enciumado.

O barão lhe conquistava, mulainha não queria
Ela ficava assustada sem saber o que fazia
Seu amado quando soube que a mulatinha sofria
Com seu punhal afiado o barão ele seguia
Sem saber que os capangas tinha feito armadilha
Mataram o escravo enforcado na mais triste covardia.

Mulatinha quando soube que mataram seu amado
De joelho ela jurou meu amor vai ser vingado
O barão comemorando bebeu e ficou atordoado
Agarrando a mulatinha acabou no chão deitado
Com um golpe bem certeiro no seu peitofoi cravado
Mulatinha usou um punhal do seu amado enforcado.

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!