Jorge drexler

Bolivia

Jorge drexler
BoliviaEuropa, 1939
Todos decían que no en las cancillerías
(Años de guerra caliente
Varios años antes de la guerra fría)

Todos decían que no
Cuando dijo que sí Bolivia

Berlín era un nido de ratas
El paladín de la bravata, gritaba
Llenaba estadios
De un árido erial de desvarío ario
Un árido erial de desvarío ario

Las puertas se iban cerrando
El tiempo colgaba de un pelo
Y aquel niño en los brazos de mis abuelos

Y el pánico era evidente
Y todo lo presagiaba:
El miedo ganaba cauce
Abría fauces, vociferaba
Y entonces llegó del frío
En pleno glaciar hiriente
Una insólita vertiente de agua tibia:

Todos decían que no
Cuando dijo que sí Bolivia

Y el péndulo viene y va
Y vuelve a venir e irse
Y tras alejarse vuelve
Y tras volver, se distancia
Y cambia la itinerancia
Y los barcos van y vienen
Y quienes hoy todo tienen
Mañana por todo imploran
Y la noria no demora
En invertir los destinos
En refrescar la memoria

Y los caminos de ida
En caminos de regreso
Se transforman, porque eso:
Una puerta giratoria
No más que eso, es la historia

BolíviaEuropa 1939
Todo mundo disse não para as chancelarias
(Anos de guerra quente
Vários anos antes da Guerra Fria)
Todo mundo disse que não
Quando eu disse que sim Bolívia
Berlim era um ninho de ratos
O campeão de bravatas, gritando
Estádios cheios
Em um terreno baldio árido de loucura ariana
A terra árida de loucura ariana
As portas estavam se fechando
Tempo pendurados em um fio de cabelo
E a criança nos braços de meus avós
E o pânico era evidente
E tudo pressagiava:
O medo venceu canal
Boca aberta, gritando
E então veio o frio
Geleira doloroso Localizado
Um aspecto incomum de água morna:
Todo mundo disse que não
Quando eu disse que sim Bolívia
E o pêndulo vai e vem
E mais uma vez ir e vir
E depois de fugir de novo
E depois de voltar, as distâncias
E mudar a itinerância
E os barcos vêm e vão
E todos aqueles que hoje têm
Amanhã implorar tudo
E a roda sem atraso
Ao investir destinos
Na atualização da memória
E as estradas rodada
Em caminhos de retorno
Transform, porque:
A porta giratória
Não mais do que isso, é a história
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