Morte de um poeta
Alcione
Silêncio
Morreu um poeta no morro
Num velho barraco sem forro
Tem cheiro de choro no ar
Mas choro que tem bandolim e viola
Pois ele falou lá na escola
Que o samba não pode parar
Por isso meu povo no seu desalento
Começa a cantar samba lento
Que é jeito da gente rezar
Morreu um poeta no morro
Num velho barraco sem forro
Tem cheiro de choro no ar
Mas choro que tem bandolim e viola
Pois ele falou lá na escola
Que o samba não pode parar
Por isso meu povo no seu desalento
Começa a cantar samba lento
Que é jeito da gente rezar
E dizer que a dor doeu
Que o poeta adormeceu
Como um passaro cantor
Quando vem no entardecer
Acho que nem é morrer
Silêncio
Mais um cavaquinho vadio
Ficou sem acordes, vazio
Deixado num canto de um bar
Maz dizem poeta que morre é semente
De samba que vem derepente
E nasce se a gente cantar
E dizer que a dor doeu
Que o poeta adormeceu
Como um passaro cantor
Quando vem no entardecer
Acho que nem é morrer
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Alcione
ver todas as músicas- A Loba
- Maranhão, Meu Tesouro, Meu Torrão
- Pode Esperar
- Falsa Consideração
- Beija-Flor
- Na Ginga do Amor
- Delírios de Amor
- Deixa Que Eu Me Arrumo
- A Paixão Tem Memória
- Quem É Você
- Obrigada
- Chutando o Balde
- Parabéns Pra Você
- Overjoyed
- Pedra que Nao Cria Limo
- Mineira
- Hino de São Jorge
- Fruto e Raiz
- Evidências
- A Bela e a Fera (part. Sylvinha)