Aline frazão

Clave bantu

Aline frazão
Saio e danço. a clave bantu tatuada à volta da cintura e enquanto dura o balanço eu vou e danço.

Se não posso buscar a estória debaixo da sombra do imbondeiro, o curandeiro conto - ponta e raiz

Saio e danço, mesmo se não posso ganhar ao tempo nem um tris, nem um trago dessa seiva.

Esse jogo ponteiro-ponto nas veias do imbondeiro, o conto viajeiro rodando tonto

Sabor esquisito, relógio maldito

Perco o passo mas logologo me entranço no fio da estória e o balanço vence o cansaço de não saber o fim do enredo sem o medo do não.

Se não posso sabê-lo eu, nem mesmo tu. só mesmo a ancestral clave bantu sabe o acorde que vem e o passo que vai desenhar nesse vermelho chão.

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