Quinto império
Antonio nóbrega
Iaiá, me dá teu remo.
Teu remo pra eu remar.
Meu remo caiu, quebrou-se,
Iaiá, lá no alto-mar!
Teu remo pra eu remar.
Meu remo caiu, quebrou-se,
Iaiá, lá no alto-mar!
Meu sangue é trilha
Dos mouros, dos lusitanos.
Dunas, pedras, oceanos
Rastreiam meu caminhar.
E sendo eu
Que a netuno dei meu leme,
Com a voz que nunca treme
Fiquei a me perguntar:
'o que será
Que além daquelas águas
Agitadas, turvas, calmas,
Eu irei lá encontrar?'
Ai, mundo velho,
Novo mundo hei de achar!
Eu decifrei
Astros e constelações,
Conduzi embarcações,
Destinei-me a navegar.
Atravessei
A tormenta, a esperança,
Até onde o sonho alcança
Minha fé pude cravar.
Rasguei as lendas
Do oceano tenebroso,
Para el rey, o glorioso,
Não há mais trevas no mar.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Antonio nóbrega
ver todas as músicas- Chegança
- Lição de Namoro
- Andarilho
- Evocação N.º 1
- Abrição de Portas
- Lunário Perpétuo
- Maracatu Misterioso
- Vassourinhas
- Pau-de-arara
- Loa de Abertura
- Seleção Capiba
- Madeira Que Cupim Não Rói
- Romance da Nau Catarineta
- Minervina
- Desassombrado
- O Romance de Clara Menina Com D. Carlos de Alencar
- Garrincha
- A Vida Do Marinheiro
- Olodumaré
- Romance da Filha do Imperador do Brasil