Banda revolver

Girassol de veludo

Banda revolver
Andando apressado
Um tanto confuso
Poeta ou pirado
Por fora de tudo
Eu deixo girar
Girassol de veludo

Nas asas do tempo
Dessa imensidão
No frio do cimento
Do seu coração
Soturno e cansado
De desilusão

Você espalha de novo
As cartas na mesa
Nenhuma resposta
Nenhuma certeza
Está tão escuro
No bar da tristeza

Pássaro negro
Voando sozinho
No azul do céu
Tão longe do ninho
Mas só ele sabe
Do seu caminho

Olhando de lado
Ninguém se importa
Com o que acontece
Pela rua morta
Tanta gente que vai
E nunca mais volta

Eu vivo o que eu canto
E canto o que eu vivo
Não sou nem um santo
Porém meu amigo
Se você precisar
Pode contar comigo

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