Bandeirante e zé batista

Vanerão do cachaceiro

Bandeirante e zé batista
Eu bebo minha cachaça, seja pura ou com limão
Seja ela de qualquer marca, de litro ou de garrafão
Bebo pinga no inverno também bebo no verão
Já calejei meu umbigo de tanto esfregar no barcão

Em todos os bares que eu chego uma pinga vou cerrando
Porém, o proprietário nervoso vem me falando
Racha fora cachaceiro que você está perturbando
Saio de cabeça baixa e desse jeito vou cantando

Bebo sim, Bebo sim
Quem quiser me ver contente
Paga uma pinga pra mim

Bebo sim, Bebo sim
Quem quiser me ver contente
Paga uma pinga pra mim

Foi numa noite passada que embriagado eu fiquei
Encharcado na cachaça pra minha casa voltei
A porta da minha casa bem trancada encontrei
Para não dormir na rua veja só o que aprontei

Com o peito abri a porta dando uma de machão
Da sala até a cozinha fui de gatinho no chão
Vi minha mulher nervosa lidando lá no fogão
Fui dar um abraço nela, já levei um pescoção

Quando chego tonto em casa a mulher fica enfezada
Igualzinha mamangava, dessas da bunda rajada
Seu rosto fica vermelho igualzinho uma pimenta
Tudo que vê pela frente ela pega e arrebenta

Dá muitas broncas comigo por qualquer coisinha a toa
Mas eu já me acostumei com as broncas da patroa
Mesmo que comigo ela fique brava igual leoa
Eu não deixo da cachaça, pois cachaça é coisa boa

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