Tome, dr., essa tesoura, e... corte minha singularíssima pessoa
Que importa a mim que a bicharia roa todo meu coração, depois da morte?!
Que importa a mim que a bicharia roa todo meu coração, depois da morte?!
Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Tambem, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cáspsula se esbroa
Ao contacto de bronca dentra forte!
Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo
Mas o agregado abstracto das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo
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