Bruno cosentino

A cidade sou eu

Bruno cosentino
Meu corpo inteiro rio flui
Nesta cidade que sou eu
Céu recortado do odeon
Encara caras do rival
Ainda que pereçamos nós
E as gerações em mil verões
Não mais verão

Lagoa ipanema
Colagem
Metades sem cor
Paisagem
Que me dói

Com medo da morte espero a luz
Que me traga a multidão
É mais bonito o seguir difícil
Dos dias sob o sol
Do que obscuras previsões
Do nosso fim em sonhos vãos
Ainda serão

Lagoa ipanema
Verdade
Promessa de felicidade
Que me dói

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