Carlos junior

Zé do brasil, um nome e muitas histórias

Carlos junior
Firma o batuque
Chegou o Zé do Brasil
É puro balanço
Samba no pé, pulsando a mil
Prazer, eu sou José na identidade
Sou Mancha Verde, comunidade

Meu nome, muita história pra contar
Mais uma vida pra chamar, pois é
Já fui Pereira e brinquei o carnaval
Terno de linho e meu chapéu panamá

Oh luar, oh luar, malandro
No cálice sagrado
Um gesto de amor
Tornei-me um protetor

A fé me guia
Levando pela luz me encontrei
O canto e a caridade propaguei
O sonho do Egito, decifrei

Eu vou catequizar um novo mundo
E me coroar num sono profundo
Patrono da independência
Mesmo na traição
Fui sentinela da abolição

Sou negro a voz da liberdade
Na academia lutei pela igualdade
Expressei minha arte e literatura
Mascote no campo, paixão e loucura

Em tom musical, movimento tropical
A turma veio aí trazendo alegria
É um terror a buzina do chacrinha
Brilhei no cinema e televisão

Teatro, oficina a evolução
Desculpe, a beleza é fundamental
Saí pra lá mané
Não me leve a mal

De olho no povo
É a Mancha de novo
Podem perseguir, não tem prá ninguém
Te amo de graça
Eu vou com você
Muito mais além

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