O sorriso de angkor
Celso fonseca
Desculpe se eu não pude ser
A sentinela do abismo
quando voce precisou
Na beira do precipício
não estava o apanhador
A sentinela do abismo
quando voce precisou
Na beira do precipício
não estava o apanhador
Será que terá desculpa
A culpa que hoje carrego?
Pelas cidades me perco
nos campos de centeio
Nada me resta senão a dor
da vida partida ao meio
vi partir o meu amor
e não pude fazer nada
Tudo grita não
quando nada me consola
Não tem solução
além da lágrima de quem chora
Duvidei da perfeição
Aceitei a perfeição
Ao molhar a minha mão
nessa lágrima que rola
Nada estanca a dor
além da celestial esmola
que a gente encontra no Sorriso de Angkor
Vê o que permanece
no momento que se esvola
Encontra a paz no Sorriso de Angkor
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