Voilà que tu reviensVoilà que tu reviens
Sans une explication
Après deux mois d'absence
Et sans complexe aucun
Tu rentres à la maison
Crispante d'insolence
Sans une explication
Après deux mois d'absence
Et sans complexe aucun
Tu rentres à la maison
Crispante d'insolence
Voilà que tu reviens
Fumant négligemment
Ta cigarette blonde
Avec ce rire en coin
Que tu as si souvent
Quand tu te fous du monde
Tu ne demandes pas
Ce qu'a été ma vie
Quels ont été mes jours et mes nuits
Loin de toi
Tu ne demandes pas
Si mon âme est meurtrie
Si j'ai trouvé l'oubli
Dans d'autres bras
Simplement tu reviens
Sûre de pouvoir encore
Jouant de ma faiblesse
Empoisonner mes jours
Et promener tes mains
Tout au long de mon corps
Provoquer ma tendresse
En réveillant l'amour
Voilà que tu reviens
La mèche sur le front
Et de façon brutale
Piétinant mon chagrin
Tu prends avec aplomb
Tes aises et tu t'installes
Voilà que tu reviens
Belle à damner les Dieux
Et tu parles à vois haute
Et moi je ne dis rien
Comme si de nous deux
C'est moi qu'était en faute
Tu ne doutes de rien
Tu as la certitude
De reprendre ta place et tes droits
Près de moi
Et retrouvant soudain
Toutes tes habitudes
Tes manières et tes gestes d'autrefois
Tu caresses le chien
Tu ouvres la télé
Tu déplaces les choses
Et viens tout contre moi
Moi je revis enfin
Et chassant le passé
Je reste, lèvres closes
Heureux que tu sois là
Voilà que tu reviens
Voilà que tu reviens
Et moi, je me sens bien
Eis que tu voltasEis que tu voltas
Sem uma explicação
Após dois meses de ausência
E sem nenhum complexo
Entras em casa
Com irritante insolência
Eis que tu voltas
Fumando com negligência
Teu cigarro virgínia
Com aquele riso no canto dos lábios
Que tu tens tão frequentemente
Quando estás pouco te importando com o mundo
Não perguntas
Como foi minha vida
Como foram meus dias e noites
Longe de ti
Não perguntas
Se minha alma está magoada
Se encontrei o esquecimento
Em outros braços
Simplesmente, tu voltas
Certa de ainda poder
Brincando com minha fraqueza
Envenenar meus dias
E, passeando tuas mãos
Por todo o meu corpo
Provocar minha ternura
Redespertando o amor
Eis que tu voltas
Com a mecha na testa
E, de modo brutal
Pisoteando minha amargura
Com altivez, ficas
À vontade e te instalas
Eis que tu voltas
Linda de morrer
E falas em voz alta
E eu não digo nada
Como se, de nós dois
Fosse eu o errado
Não duvidas de nada
Tens a certeza
De retomar teu lugar e teus direitos
Perto de mim
E, voltando, de repente
A teus costumes
Teus modos e gestos de antigamente
Tu acaricias o cão
Ligas a televisão
Tiras as coisas do lugar
E vens apertar-te contra mim
E eu volto, enfim, a viver
E, esquecendo o passado
Fico de boca fechada
Feliz com que estejas aqui
Eis que voltas
Eis que voltas
E eu, eu me sinto bem
Sem uma explicação
Após dois meses de ausência
E sem nenhum complexo
Entras em casa
Com irritante insolência
Eis que tu voltas
Fumando com negligência
Teu cigarro virgínia
Com aquele riso no canto dos lábios
Que tu tens tão frequentemente
Quando estás pouco te importando com o mundo
Não perguntas
Como foi minha vida
Como foram meus dias e noites
Longe de ti
Não perguntas
Se minha alma está magoada
Se encontrei o esquecimento
Em outros braços
Simplesmente, tu voltas
Certa de ainda poder
Brincando com minha fraqueza
Envenenar meus dias
E, passeando tuas mãos
Por todo o meu corpo
Provocar minha ternura
Redespertando o amor
Eis que tu voltas
Com a mecha na testa
E, de modo brutal
Pisoteando minha amargura
Com altivez, ficas
À vontade e te instalas
Eis que tu voltas
Linda de morrer
E falas em voz alta
E eu não digo nada
Como se, de nós dois
Fosse eu o errado
Não duvidas de nada
Tens a certeza
De retomar teu lugar e teus direitos
Perto de mim
E, voltando, de repente
A teus costumes
Teus modos e gestos de antigamente
Tu acaricias o cão
Ligas a televisão
Tiras as coisas do lugar
E vens apertar-te contra mim
E eu volto, enfim, a viver
E, esquecendo o passado
Fico de boca fechada
Feliz com que estejas aqui
Eis que voltas
Eis que voltas
E eu, eu me sinto bem
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