Cordel do fogo encantado

Tempestade (a dança do trovão)

Cordel do fogo encantado
Quando o vento bate forte
Que aspira o ar castigado
Estremece o pulmão da seca
Tempestade
Tempestade
Pai estou nessa terra
Querendo plantar
Querendo colher
Homens do ar não descem
Mulheres do ar não descem
Crianças do ar
Velhos do ar
Sempre mandam recado

É de relampiê, é de relampiê, é de relampiá
(salve a dona do trovão)
É de relampiê, é de relampiê, é de relampiá
(ô mulher, eu tô aqui)
É de relampiê

A alma, a água, o alvo
Pela variação instintiva
Para não virar carvão
Tempestade
Tempestade
Pai estou tão sozinho
Querendo plantar
Afim de colher
Homens do ar não descem
Mulheres do ar não descem
Crianças do ar
Velhos do ar
Sempre mandam recado

É de relampiê, é de relampiê, é de relampiá
(salve a dona do trovão)
É de relampiê, é de relampiê, é de relampiá
(ô mulher, eu tô aqui)

Se eu pudesse parar os elementos
Se eu pudesse trazer paz ao mau tempo
Mas eu não posso
Não devo
Não quero
Tempestade
Tempestade
Tempestade

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