Il silenzio e la luceAscolta questo silenzio
Di fango e di canne sottili
Di acque che battono le grondaie
Ma che cosa sarà delle acque
Cosa sarà di noi
Di fango e di canne sottili
Di acque che battono le grondaie
Ma che cosa sarà delle acque
Cosa sarà di noi
Ascolta questo silenzio
Di neve che cade dagli occhi
lo so che hai pensato anche al pianto
Ma che cosa sarà della neve
Cosa sarà di noi
E adesso sogna, sogna ancora
Che chi sogna non dorme quasi mai
E adesso sogna, sogna amore
Che chi sogna non muore quasi mai
Perché la morte esiste
Ma è solo un piccolo destino
Perché poi c'è l'amore, l'amore
A volte lontano a volte troppo vicino
Ci sono più fuochi che stelle
In questa notte di spire di fumo
lo sai ti ho creduta nel fuoco
Ma che cosa sarà della notte
Cosa sarà di noi
È una luce benigna di grano
Luce d'immensa povertà
Polvere di chi la sa sopportare
Ma che cosa sarà della luce
Cosa sarà di noi
E adesso sogna, sogna ancora
Che chi sogna non dorme quasi mai
E adesso sogna, sogna amore
Che chi sogna non muore quasi mai
Perché la morte esiste
Ma è solo un piccolo destino
Perché poi c'è l'amore, l'amore
A volte lontano a volte troppo vicino
O silêncio e a luzEscuta este silêncio
De lama e canas finas
De águas que batem nas calhas
Mas que coisa será das águas
Que coisa será de nós
Escuta este silêncio
De neve que cai dos olhos
Eu sei que pensaste também aos prantos
Mas que coisa será da neve
Que coisa será de nós
E agora sonha, sonha ainda
Porque quem sonha não dorme quase nunca
E agora sonha, sonha amor
Porque quem sonha não morre quase nunca
Porque a morte existe
Mas é só um pequeno destino
Porque depois há o amor, o amor
Às vezes, longe, às vezes, muito perto
Há mais fogos que estrelas
Nesta noite de espirais de fumo
Sabes que acreditei em ti no fogo
Mas que coisa será da noite
Que coisa será de nós
É uma luz benigna de grão
Luz de imensa pobreza
Pó de quem a sabe suportar
Mas que coisa será da luz
Que coisa será de nós
E agora sonha, sonha ainda
Porque quem sonha não dorme quase nunca
E agora sonha, sonha amor
Porque quem sonha não morre quase nunca
Porque a morte existe
Mas é só um pequeno destino
Porque depois há o amor, o amor
Às vezes, longe, às vezes, muito perto
De lama e canas finas
De águas que batem nas calhas
Mas que coisa será das águas
Que coisa será de nós
Escuta este silêncio
De neve que cai dos olhos
Eu sei que pensaste também aos prantos
Mas que coisa será da neve
Que coisa será de nós
E agora sonha, sonha ainda
Porque quem sonha não dorme quase nunca
E agora sonha, sonha amor
Porque quem sonha não morre quase nunca
Porque a morte existe
Mas é só um pequeno destino
Porque depois há o amor, o amor
Às vezes, longe, às vezes, muito perto
Há mais fogos que estrelas
Nesta noite de espirais de fumo
Sabes que acreditei em ti no fogo
Mas que coisa será da noite
Que coisa será de nós
É uma luz benigna de grão
Luz de imensa pobreza
Pó de quem a sabe suportar
Mas que coisa será da luz
Que coisa será de nós
E agora sonha, sonha ainda
Porque quem sonha não dorme quase nunca
E agora sonha, sonha amor
Porque quem sonha não morre quase nunca
Porque a morte existe
Mas é só um pequeno destino
Porque depois há o amor, o amor
Às vezes, longe, às vezes, muito perto
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