Djambê

Jorge faroleiro

Djambê
Sou jorge, minha história não é em vão, transformo suor em pão desde o dia em que saí de casa moleque, pra trabalhar, disposto à vida melhor. Nunca de mim tive dó.

Jorge faroleiro, jorge faroleiro

Nunca aceitei ganhar de esmola nem um tostão, pois já vi acontecer, seu doutor, dessa pratinha viciar o cidadão.

Jorge faroleiro, jorge faroleiro.

Sou jorge, já fui peão em belém, fui gari em salvador, em minas fui catador.
Trabalhei na estação, vi joão do vale cantar o canto do carcará.

Jorge faroleiro, jorge faroleiro.

E hoje, de quarenta em quarenta segundos, vou fazendo minha história no farol.
Vendo biju feito fresquinho, com amor e carinho, pela dona conceição.

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