Donizete e companhia

A moda do celular

Donizete e companhia
Dizem que antigamente, isso eu acho uma loucura
Mulher tinha que se pura, caso quisesse casar,
Dizem que namora era no buraco da parede
È como morrer de cede sem poder água tomar

Mas se acaso acontecesse também acho uma injustiça
Ele casava na polícia sem direito a fazer briga
Tudo era resolvido no coise da carabina
E se ele recusasse a se casar com a menina
Amanhecia com a boca toda cheia de formiga

Ainda bem que a minha mãe,ela demorou me ter
Não vivi naquele tempo confesso que não aguento
Eu não quero nem saber

O meu negocio é virar, virar o zói
Que é muito bom, e olhar para todo lado
Pra ver se ta liberado pra meter,meter a mão

Hoje é muito diferente nem se pode comparar
Ninguém pensa em casamento, o povo gosta é de ficar
Menina de hoje em dia ela só pensa em curtir
Com carro zero importado
Seja pra qualquer lugar

Veja o que meu primo fez com a sua namorada
Pra deixar ela informada deu a ela um celular
Mas o meu primo saiue acabei com o cartão dela
Bloquei o celular e furei a ficha dela
telefone bloqueado agora não pode chamar

Ela não tem mais celular
Ela não tem mais celular
quando ele meter o dedo
vai descobrir o segredo
Que ela não quis contar:

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