Eugênio cruz

Diário de uma flor da noite

Eugênio cruz
Agora eu quero um amor que enrouqueça a voz
E enlouqueça a nós, que arranque gemidos do meu coração
Desejo um último amor, que nos deixe a sós e ensandeça após
De sevo e maldito num santo altar

Que seja fiel como estrelas ao seu céu
Que me inceste ao chão com a ternura de um irmão

Não mais que infindo amor que adormeça o som
E desperte os bons
Sondando os sentidos que afloram de mim
Resplandecente amor que sem medo vai
E de algures traz novos pensamentos de um mesmo apogeu

Que extraia o fel como um herói de bordel
Me pilhe o afã em nevrálgicas manhãs

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