Fernando maurício

Quando a severa morreu (fado modesto)

Fernando maurício
Noite fagueira, de S. João na Mouraria
Uma fogueira, arde no Largo da Guia
Chegam tipoias, com Fidalgos e Ciganas
Riem Pinoias, com a graça de Timpanas

Sobem balões, tem mais brilho a luz da lua
E os alegres foliões, cantam nas marchas da rua
Geme a guitarra, com emoção tudo espera
Falta chegar a Severa, com sua graça bizarra

Mas já no Largo, a fogueira se extinguia
Destino amargo, Severa não mais viria
Àquela hora, nos braços do seu amado
Cantava agora, o seu derradeiro fado

Tangem os sinos, na Capelinha da Guia
E dois anjos pequeninos, desceram à Mouraria
Amanheceu, e voz do fado calou-se
E a própria lua ocultou-se, pra ver Severa no céu

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