Eu já não me espanto mais
Com as mortes na TV
Já não durmo mais a noite
Se não tomo meu calmante
Mas amanhã é outro dia
Só mais um dia nessa vida
Então escrevo a sangue e fogo
Poesias do cotidiano
Com as mortes na TV
Já não durmo mais a noite
Se não tomo meu calmante
Mas amanhã é outro dia
Só mais um dia nessa vida
Então escrevo a sangue e fogo
Poesias do cotidiano
Nós vivemos uma vida imaginaria, virtual
É só do outro lado da morte
Onde começa o mundo real
Vejo tantas pessoas pelas ruas
São como gotas no oceano
Todas elas me importam
Elas me mostram poesias do cotidiano
Todas elas me importam
Elas me mostram poesias do cotidiano
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