Jorge aragão

Borboleta cega

Jorge aragão
a vida valeu mas sera que era pra ser assim
sofrimento do principio ao fim
a uma dor seguida de outra dor nao resistiu o amor
a vida valeu mas viver em solidao a dois
fez sangrar um coraçao depois
fez secar a flor fruto e raiz de todo bem que fiz
hoje eu depois do vendaval me sinto imune ao mal
pois deus nao pune a quem se deu
ela que ironia borboleta cega
fui a luz do seu dia
sou cruz que ela ainda carrega
e a mulher que foi minha paixao
hoje de mao em mao chora por quem ja nao lhe quer
ao seu mudo grito reflito m minha mente
ninguem deixa um poeta impunimente
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