Vem chuva, vem
Jorge palmaVem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição
Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão
Vem, Chuva, Vem
Lavar os meus cabelos
E os dedos amarelos do fumo
Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo
Haja o que houver
A chuva não há-de acabar
E seja lá como for
Este velho Mundo continua a girar
Vem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição
Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão
Vem, Chuva, Vem
Lavar os meus cabelos
E os dedos amarelos do fumo
Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo
Espaços sem fim
Mudanças na palma da mão
Para alguns é fácil voar, é
Outros, por mais que tentem, nunca saem do chão
Vem, Chuva, Vem
Molhar os meus sentidos
Ressentidos da poluição
Vem, Chuva, Vem
Leva-me do peito a saudade
E a solidão
Vem, Chuva, Vem
Lavar os cabelos
E os dedos amarelos do fumo
Vem, Chuva, Vem
Encher a maré
Dar movimento a este barco sem rumo
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