Jussara silveira

À contraluz

Jussara silveira
Tava me sentindo só
Começava a adoecer
Ia me faltando a memória
De como era bom viver
Quando esperava uma coisa qualquer
E aparecia o que eu queria ver
Tudo podia num instante virar
E acontecer
Tava suspirando só
Sem saber o que fazer
Mas à contraluz o pó
Parecia me dizer
Tudo se agita em vão
Tudo é tão bonito
Não se consome o presente infinito
Preta, pretinha, lembrei o teu nome
Vou te chamar...
Vou te chamar ao anoitecer
Tanta alegria dói no coração
Sempre cantar
Nunca esquecer
Oh quanto tempo cabe numa canção
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