La trampa

Los patios del alma

La trampa
Los patios del almaTu voz recuerda al gorrión, mezcla de vuelo y herida.
Pájaro errante que va, poesía de tarde fría.
Rayuela de soledad sobre baldosas partidas.
Perfume gris de esperar que vuela por nuestras vidas.

Silbando quise encontrarte y busqué en los patios del alma,
Ahogando miedos te ví en tu silencio y tu calma.

Vuela de ese patio inmundo donde todo es humedad,
Afuera hay un vientre urbano, hay un pulso en la ciudad.

Sin viento, cielo ni mar, duermes en patios del alma.
Ansia de olvido serás en tu silencio y tu calma.

Deja el patio y el silencio que presagia el temporal,
Deja el patio de inmigrantes que afuera hay olor a mar.

Os pátios da almaSua voz lembra o pardal, mistura de vôo e ferida
Pássaro errante que vai, poesia de tarde fria
Amarelinha de solidão sobre cerâmicas partidas
Perfume cinzento de esperar que voa por nossas vidas
Asobiando quis te encontrar e busquei nos pátios da alma
Afogando medos te vi, em seu silencio e sua calma
Voa desse pátio imundo onde tudo é humidade
Lá fora há um ventre urbano, há um latejo na cidade
Sem vento, céu nem mar, dormes nos pátios da alma
Desejo de esquecimento, será em seu silêncio e sua calma
Deixa o pátio e o silêncio que pressente o temporal
Deixa o patio de imigrantes que lá fora há cheiro ao mar
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