Looppy neves

Soneto da humildade

Looppy neves
De tanto olhar pra trás eu fui em frente
Fazendo do horizonte o marco-zero
Querendo ali chegar tão de repente
Pra abraçar pessoas que venero
Se a vida é assim tão passageira
Cheia de truques e ciladas infernais
Não vale a pena desamor a vida inteira
Se ela é uma quando sai não volta mais
Ser mestre no viver e no existir
É desistir do rancor com paciência
E humildade ao invés de arrogância
É ser generoso ao transmitir
O conselho mais sábio da ciência
Com a terna inocência da infância
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