Seus próprios monstros

Tento encontrar a paz neste mundo
Mesmo sabendo do buraco profundo
Que é acreditar em quem não merece
E se desapontar vendo o interesse

Das pessoas más tentando tirar
Sua paz e alegria pra se alimentar
E do egoísmo de poder pensar
Que pra vencer é preciso matar

Não acreditam no poder de amar
As pessoas só dizem: prometo mudar
Mesmo sem um pingo de compaixão
Dizem ser bons exemplos de nossa nação

A bondade de uns
É o pesadelo de outros
O medo de errar
Cria seus próprios monstros

Não só existe mentira e maldade
Também se encontra a beleza e verdade
Gente que vive sem prejudicar
A felicidade sabe compartilhar

Gente mais apegada às lembranças
Do que dinheiro, sucesso e cobrança
No qual a bondade se encontra por dentro
Todos unidos num só sentimento

Ter empatia é essencial
Neste mundo onde muitos praticam o mal
A mais pura verdade é que nunca se perde
A alegria das lembranças não há quem mede

A bondade de uns
É o pesadelo de outros
O medo de errar
Cria seus próprios monstros

Em meu coração de fogo eu sei que não chegou ao fim
E por mais que culpe o mundo, o problema está em mim
Em sonhar que algum dia, tudo muda de verdade
Esse é um sonho bem distante da humanidade

As memórias são lembradas como nas fotografias
São momentos de diversos frutos bons de alegria
Na árvore da vida, galhos ligam os caminhos
Flores são as alegrias e tristezas os espinhos

A vida nos faz dar amor ou negar
O importante é saber de que lado ficar
Sempre acreditar que seu sonho é capaz
De se realizar, se não andar pra trás

A bondade de uns
É o pesadelo de outros
O medo de errar
Cria seus próprios monstros