Los de marras

Amor de madre

Los de marras
Amor de madreSonriente y orgullosa
Y en la cara cicatrices y en el alma tatuajes que me cuentan
Que la vida son dos días y uno es p´aguantar los palos y el otro para que curen las heridas.

Descarada analfabeta,
Pero te comías las letras y a tus hijos que no les faltara tinta, pa que nunca
Les rozara tu pasado, pa que nunca fueran menos que cualquiera.

Naciste en una posguerra, has crecido en una dictadura,
Has pasado más hambre que un perro sin ciego y tu infancia duró un año y medio.

Y te he visto llorar pocas veces, y te he visto luchar muchas más,
Y te he visto enfrentarte a la muerte y mirarle a la cara y romperle los dientes.

Y por eso te quiero cantar, porque estoy orgulloso de ti,
Por todas las noches en vela por mi, por tó lo que te he hecho sufrir.

Cuando me sienta más solo que un mendigo en una acera,
Cuando todo el mundo sepa mis miserias,
Cuando me sienta más solo que un borracho y su botella,
Cuando ya no corra sangre por mis venas,
Cuando no me quiera nadie y se me pudra hasta la pena,
Sé que siempre te tendré a ti, mi vieja.

Supiste coger la fregona e intentaste apretar bien los dientes,
No pudiste callarte la boca y es que a ver quién puede atar a una ola.
Ni las ostias de los señoritos ni el desprecio de los más pudientes
Consiguieron doblar tus rodillas ni que agacharas tu frente de niña.

Y por eso te quiero cantar porque soy un pedazo de ti porque tengo tu guasa,
Tu rabia y pasión y por ti me late el corazón.

Cuando me sienta más solo que un mendigo en una acera,
Cuando todo el mundo sepa mis miserias,
Cuando me sienta más solo que un borracho y su botella,
Cuando ya no corra sangre por mis venas,

Cuando no me quiera nadie y se me pudra hasta la pena,
Sé que siempre te tendré a ti, mi vieja.

Mother loveSorrindo e orgulhoso
E nas cicatrizes faciais e tatuagens de alma que eu tenho
Que a vida é de dois dias e um é morcegos p'aguantar e outro para curar as feridas.
Sassy analfabetos
Mas você comeu as letras e os seus filhos não seria sem tinta, nunca pa
Eu escovei seu passado, pa nunca ser inferior a ninguém.
Você nasceu em uma guerra, você cresceu em uma ditadura,
Você tem sido mais fome do que um cão cego sem uma infância durou um ano e meio.
E eu vi você chorar algumas vezes, e eu vi você lutar muito mais,
E eu vi que você enfrentar a morte e olhá-lo e quebrar os dentes.
E assim eu quero cantar, porque eu estou orgulhoso de você,
Por todas as noites em claro para mim, para o que eu fiz você sofrer.
Quando eu me sinto mais sozinho do que um mendigo em uma calçada,
Quando toda a gente sabe a minha miséria,
Quando eu me sinto mais sozinho do que um bêbado e sua garrafa,
Quando o sangue não corre nas minhas veias,
Quando me e eu não quero que ninguém apodrecer,
Eu sei que você sempre vai ser você, meu velho.
Soube tirar o esfregão e tentou apertar os dentes,
Você não poderia calar a boca e ver quem é que pode unir a uma onda.
Nem os exércitos, nem o desprezo senhores para ricos
Eles conseguiram dobrar os joelhos para abaixar sua testa ou aquela garota.
E assim eu canto porque eu sou um pedaço de você que tem o seu brincadeiras,
Sua raiva e paixão e para você meu coração bate.
Quando eu me sinto mais sozinho do que um mendigo em uma calçada,
Quando toda a gente sabe a minha miséria,
Quando eu me sinto mais sozinho do que um bêbado e sua garrafa,
Quando o sangue não corre nas minhas veias,
Quando me e eu não quero que ninguém apodrecer,
Eu sei que você sempre vai ser você, meu velho.
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