Marcelo oliveira

"de garrão limpo no más"

Marcelo oliveira
Num cepilhado de campo
Na frente do rancho
La comadreja
Busca, desdoma uma baia
Dessas que se ensaia
Depois de sujeita

De garrão limpo no más
Levei os pé, taloneando
A baia se desdomando
Por me encontrar sem talher
Firmei a ponta dos dedos
No ferro bruto do estribo
Do palita correntino
Peleei pa'podê abaná
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más

Por não ter a perna ensaboada
Pegava uns grito à peonada
E a égua a se veiaqueá
Cruzava o pala na cara
Neste florão de tajada
Sem pedir p'alguém chega
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más

De garrão limpo no más
levei os pé, taloneando
A baia se desdomando
Por me encontrar sem talher
Firmei a ponta dos dedos
No ferro bruto do estribo
Do palita correntino
Peleei pa'podê abaná
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más


*La comadreja/palavra espanhola- a raposa

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