Maskavo

Chá preto

Maskavo
Faltam uns segundos
E a serena encosta
Vai esmorecer
No sopé do morro
Vilarejo incauto
Pagando pra ver

E as pedras rolam
Dança do acaso
Destrói sem razão
O concreto armado
Quando atingido
Logo vai ao chão

A encosta é outra
E a serenidade
Já ficou pra trás
E do vilarejo
Restam os destroços
Avalanche audaz

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