Maurício gringo

À morte - antero de quental (espírito)

Maurício gringo
Ó Morte, eu te adorei, como se foras
O Fim da sinuosa e negra estrada
Onde habitasse a eterna paz do Nada
As agonias desconsoladoras

Eras tu a visão idolatrada
Que sorria na dor das minhas horas
Visão de tristes faces cismadoras
Nos crepes do Silêncio amortalhada

Busquei-te, eu que trazia a alma já morta
Escorraçada no padecimento
Batendo alucinado à tua porta
E escancaraste a porta escura e fria
Por onde penetrei no Sofrimento
Numa senda mais triste e mais sombria

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!