De tempo em tempo
Mauro moraes
De tempo em tempo,
Quando cevo o amargo das ilusões,
Dou folga aos tentos
Desencilhando minhas próprias emoções.
Desde piazito me criei tramando cercas,
Fui moirão, arame, fui alambrado...
Naquele tempo,
Gado xucro pastava livre sem marcação,
Estradas largas,
Trilhos nos campos sem nenhuma divisão.
Veio a ganância, traçar novos caminhos,
Campo, invernada, corredor, escravidão...
(Espia só, espia só
o resultado foi campo em pó) Bis
De tempo em tempo,
Tento esquecer do alambrado profissão,
Dou tempo ao tempo,
Embriagado na cuia funda de um chimarão.
Rincões abertos são lembranças da saudade,
Prisões de arame são heranças da realidade...
Quando cevo o amargo das ilusões,
Dou folga aos tentos
Desencilhando minhas próprias emoções.
Desde piazito me criei tramando cercas,
Fui moirão, arame, fui alambrado...
Naquele tempo,
Gado xucro pastava livre sem marcação,
Estradas largas,
Trilhos nos campos sem nenhuma divisão.
Veio a ganância, traçar novos caminhos,
Campo, invernada, corredor, escravidão...
(Espia só, espia só
o resultado foi campo em pó) Bis
De tempo em tempo,
Tento esquecer do alambrado profissão,
Dou tempo ao tempo,
Embriagado na cuia funda de um chimarão.
Rincões abertos são lembranças da saudade,
Prisões de arame são heranças da realidade...
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