Trancaço
Mauro moraes
Um tranco véio campeiro desses de sair agachado,
Quanto mais abagualado, mais a indiada corcoveia.
Boleio a perna com as vistas sujas de terra
De andar laçando macega no rastro de uma morena…
Marca buenaça, lindeira lá da campanha,
Quanto mais se arreganha, mais se gruda nas orelhas.
Soca as ilheiras, apeando as garras da encilha,
Tocando em rádio de pilha enquanto lavo o xergão…
(Esse trancaço é botado, xucro dos quatro-costados,) Bis
E até parece uma fera, um bando de quero-quero
Que não se leva no berro, acostumado com o gado.
(Falado)
Quanto mais abagualado, mais a indiada corcoveia.
Boleio a perna com as vistas sujas de terra
De andar laçando macega no rastro de uma morena…
Marca buenaça, lindeira lá da campanha,
Quanto mais se arreganha, mais se gruda nas orelhas.
Soca as ilheiras, apeando as garras da encilha,
Tocando em rádio de pilha enquanto lavo o xergão…
(Esse trancaço é botado, xucro dos quatro-costados,) Bis
E até parece uma fera, um bando de quero-quero
Que não se leva no berro, acostumado com o gado.
(Falado)
"É nesse tranco crioulo de bater à passarinha,
Que se endurece o lombo e se escancaram as cancelas.
E só depois de se enganchar um basto bem arrumado
Com o laço à bate-cola, é que a peonada se desdobra
E nunca mais volta pra sela."
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