Gospodin gornykh dorogZakat raskinulsya krestom poverkh dolin vershiny grez
Ty travy zavyazal uzlom i vplel v nikh pryad' moikh volos.
Ty slal v chuzhie sny to sumasshedshee videnie strany,
Gde dni svetly ot sveta zvezd.
Ty travy zavyazal uzlom i vplel v nikh pryad' moikh volos.
Ty slal v chuzhie sny to sumasshedshee videnie strany,
Gde dni svetly ot sveta zvezd.
Gospodinom Gornykh Dorog nazovu tebya
Kto skazal, chto kholoden sneg?
Pereval proydu i porog, pereputie,
Perekrest'e kamennykh rek.
Ya ukhozhu vosled ne znavshim, chto znachit slovo "strakh".
O, ne s toboy li vse propavshie, pogibshie v gorakh,
Chto obreli pokoy tam, gde plyashut vetry pod tvoey rukoy
na grani yasnogo utra?
Gospodinom Gornykh Dorog nazovu tebya, oblaka
Kruzhat staey pered grozoy.
Nasha krov' ukhodit v pesok, pozabud' ee, i ona
Prorastet tugoyu lozoy.
Ya khotela ostat'sya s toboy,
Ya uzhe uspela posmet'.
Pakhnet snegom, prozrachnaya bol' -
To li dal', to li vys', to li smert'...
Pust' ukroet tsepi sledov moikh iney,
Chtob nikto nayti ikh ne mog.
Kto teper' prochtet podo l'dom tvoe imya,
Gospodina Gornykh Dorog?..
Gospodin gornykh dorogO por-do-sol se estendeu como uma cruz sobre os vales do pico dos sonhos
Você deu um nó nas ervas e as entrelaçou a uma mecha dos meus cabelos.
Você enviava para os sonhos alheios aquela visão insana da terra,
Em que os dias são claros por causa da luz das estrelas.
Te chamarei de Senhor dos Caminhos das Montanhas
Quem disse que a neve é fria?
Atravessarei a passagem e a soleira, encontro,
Cruzamento de rios de pedra.
Eu parto seguindo aquele que não conhecia o que significa a palavra "medo".
Por acaso, não estão contigo todos que desapareceram, pereceram nas montanhas,
Que encontraram o sossego ali onde os ventos dançam sob a sua mão
Na fronteira da manhã clara?
Te chamarei de Senhor dos Caminhos das Montanhas, as núvens
Rodopiam, em bando, antes da tempestade.
O nosso sangue afunda na areia, esqueça-se dele, e ele
Brotará em videiras fortes.
Eu queria ficar com você,
Eu já tive tempo de me atrever.
Cheira a neve, dor transparente -
Ou distância, ou altura, ou morte...
Que a geada cubra as minhas pegadas,
Para que ninguém consiga achá-las.
Quem agora lerá o seu nome sob o gelo,
Senhor dos Caminhos das Montanhas?..
Você deu um nó nas ervas e as entrelaçou a uma mecha dos meus cabelos.
Você enviava para os sonhos alheios aquela visão insana da terra,
Em que os dias são claros por causa da luz das estrelas.
Te chamarei de Senhor dos Caminhos das Montanhas
Quem disse que a neve é fria?
Atravessarei a passagem e a soleira, encontro,
Cruzamento de rios de pedra.
Eu parto seguindo aquele que não conhecia o que significa a palavra "medo".
Por acaso, não estão contigo todos que desapareceram, pereceram nas montanhas,
Que encontraram o sossego ali onde os ventos dançam sob a sua mão
Na fronteira da manhã clara?
Te chamarei de Senhor dos Caminhos das Montanhas, as núvens
Rodopiam, em bando, antes da tempestade.
O nosso sangue afunda na areia, esqueça-se dele, e ele
Brotará em videiras fortes.
Eu queria ficar com você,
Eu já tive tempo de me atrever.
Cheira a neve, dor transparente -
Ou distância, ou altura, ou morte...
Que a geada cubra as minhas pegadas,
Para que ninguém consiga achá-las.
Quem agora lerá o seu nome sob o gelo,
Senhor dos Caminhos das Montanhas?..
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!