Mercedes sosa

Doña ubensa

Mercedes sosa
Doña ubensaAndo llorando p´adentro
aunque me ría p´afuera
así tengo yo que vivir
esperando a que me muera.

Le doy ventaja a los vientos
porque no puedo volar
hasta que agarro mi caja
y la empiezo a bagualear.

Mi raza reza, qué pedirá
allá en el monte de caridad,
no tiene tiempo, ya no da más,
reza que reza, por qué será.

Valles sonoros de pedregal,
piedra por piedra el viento va
borrando huellas a mi dolor,
silencio puro es mi corazón.

Me persigno por si acaso
no vaya que Dios exista
y me lleve p´al infierno
con todas mis ovejitas.

No sé si habrá otro mundo
donde las almas suspiran,
yo vivo sobre la tierra
trajinando todo el día.

Doa ubensaEstou chorando p'adentro
embora eu p'afuera
bem eu tenho que viver
esperando por mim para morrer.
Eu dar vantagem aos ventos
Eu não posso voar
Eu pego minha caixa de até
e baguala começar.
Reza a minha corrida, que pediu
lá nas montanhas de caridade,
nenhum momento, já não dá mais,
reza que diz, por que ele é.
Som de vales rochosos,
pedra por pedra, o vento é
exclusão de faixas para a minha dor,
meu coração é puro silêncio.
Cruzei apenas no caso de
Deus não existe
e tirar-me o inferno p'al
com todas as minhas ovelhas.
Não sei se haverá outro mundo
onde as almas suspiro,
Eu vivo na terra
movimentada o dia todo.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!