Najara lheander

Mercedita, chega, galopeira

Najara lheander
Recordo com saudade seus encantos mercedita, perfumada, flor querida me lembro de uma vez a conheci num campo muito longe numa tarde e hoje só ficou saudade desse amor que se desfez
E assim nasceu nosso querer,
Com ilusão, com muita fé,
Mas eu não sei porque esta flor deixou-me dor e solidão.
Ela se foi com outro amor,
E assim me fez compreender o que é querer, o que é sofrer porque lhe dei meu coração.

Chega
De viver humilhado tentando mostrar-te um mundo melhor
Chega
Pois eu sinto que cada dia que passa você está cada vez pior
Chega
De esconder meus desgostos, sofrendo demais para ver-te sorrir
Chega
De passar tantas noites pensando em você sem poder dormir
Chega
De dedicar carinho e amor tão sincero a quem não merece
Chega
De fingir que não sei que deitas comigo com o pensamento tão longe adormece.

Foi num baile em assunción
Capital do paraguai
Onde eu vi as paraguaias
Sorridentes a bailar
Onde som de suas guitarras
Quatro guapos a cantar
Galopeira, galopeira
Eu também entrei a dançar
Galopeira, nunca mais te esquecerei
Galopeira, pra matar minha saudade
Pra minha felicidade, paraguai, eu voltarei
Pra minha felicidade, paraguai, eu voltarei
Galopeira, nunca mais te esquecerei
Galopeira, pra matar minha saudade
Pra minha felicidade paraguai, eu voltarei
Pra minha felicidade paraguai, eu voltarei

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