Neto andrade

Tempo de menino

Neto andrade
Ta vendo aquela casa amarela
Na cumeeira da serra
Foi lá que meu pai morou

Naquela casa
Cupim já deu na cancela
Caiu da porta a tramela
Fundo do pote trincou
Fartura d’água que tinha no meu riacho
E naquela velha cacimba
Só areia lá ficou
Sinto saudade
Do meu tempo de menino
Do meu velho cajueiro
Só a lembrança restou

Estou de volta pra mata essa saudade
Da um abraço nos amigos que deixei
Subi a serra sem pressa, devagarzinho
Cantiga de passarinho
Relembrar do que passei
Andar de novo naquela velha causada
Rever a antiga namorada
E a escola que estudei
Banho de bica
Atiradeira de bodoque
Bom mesmo era água do pote
Quase hoje em dia não tem

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