Os serranos

Orgulho do sul

Os serranos
Sabem o porque, de todo o dia, eu tá pilchado?
Seco ou molhado, o tempo é indiferente
Dentro do peito, vem a honra do meu pago
Que à lo largo, é o carinho da minha gente

Venho da cêpa mais crioula do Rio Grande
Onde se expande, um motivo e uma doutrina
Berço da história, sempre em lombo de cavalo
Pra deixar claro, que aqui não se dobra esquina

(Me orgulho em ser gaúcho
E o meu céu é mais azul
Pois eu nasci, nos pagos do sul
Pois eu vivi, nos pagos do sul
Porque nasci e vou morrer no sul
Porque vivi e vou morrer no sul)

Minhas madrugadas, têm o chiar da chaleira
E é galponeira, minha arte e o meu legado
Eu sou peão, das palavras do meu pai
Meu evangelho no presente e no passado

E este guascasso, do minuano na minha cara
É coisa rara, de um chão que Deus abençoou
Se tem porteira, lá no céu, ela abre aqui
Pois pedigree, para mim, nunca faltou

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