Paulinho kokay

Amazônia, século xxii

Paulinho kokay
Sons da minha terra
Vêm me acalentar
Pássaros em guerra
Não podem mais cantar

Respirar o verde puro
E ter uma arma na voz
Um horizonte escuro
Vem vindo em direção a nós

É final dos bons tempos
Da canoa no rio a passar
O novo vem com outros ventos
Deixando um grito solto no ar

A rede balança rangendo
Fazendo num canto a criança dormir
O povo da minha terra vendo
O canto, a criança, a rede sumir

Amazônia, século xxii
O que será de nós

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