Pereira do vale

Migrantes

Pereira do vale
Migrantes

Lá vém um onibus,chegando
Não sei de onde
Só sei que vém cheio,de caras cansadas
Maltratadas espremidas no vidro
Toda essa gente tem amor no peito e esperança
E ao chegar na cidade grande
Começam a vibrar de alegria
Igual uma criança
Essa gente não sabem
Os problemas que vão enfrentar
E ao chegar na rodoviária,com frio
Uma criança começa a chorar..

Gente do subúrbio,livres e confiantes
Mais na cidade grande não passam de [migrantes]
Gente que a vida toda,vivem a trabalhar
Só que muitas vezes não podem mais voltar
Gente que a vida toda sonham em ser feliz
Só que não conseguem o que tanto quis
Gente que a vida toda vivem a trabalhar
Só que muitas vezes não podem mais voltar...[bis]

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