Quinteto violado

Amazonas

Quinteto violado
Com a cor do norte vivo
Com a sorte no meu grande espaço
Na vida corrida trilha de pauta
De clave e compasso

Com a terra ainda pura
E o homem vem respirar
Na floresta verde mata
Que é difícil sol penetrar
Com os braços abertos, certos
Que tudo isso é viver

E as nossa vendas, lendas eternas que tenho contato
O saci, o boto branco, encanto do cobra norato

E porque será que o homem
Não ver que essa mata verde sobrevive pra nos salvar
A incoerência tensa do homem vai nos matar

Essa é a tristeza clara, triste, muda em vida de um fato insensato
Morre pouco a pouco, a corte, este nosso grande imenso espaço

E porque será que o homem
Não ver que essa mata verde sobrevive pra nos salvar
A incoerência tensa do homem vai nos matar

Essa é a tristeza clara, triste, muda em vida de um fato insensato
Morre pouco a pouco, a corte, este nosso grande imenso espaço

E porque será que o homem
Não ver que essa mata verde sobrevive pra nos salvar
A incoerência tensa do homem vai nos matar

A incoerência tensa do homem vai nos matar

Plantando mandioca
Plantando feijão
Colhendo café
Borracha, cacau
Comendo pamonha, canjica, mingau
Rezando de tarde nossa ave maria
Negramente
Coboclamente
Portuguesamente
Agente vivia
A incoerência tensa do homem vai nos matar

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