Rionegro e solimões

A loira do carro branco

Rionegro e solimões
Viajando solitário mergulhado na tristeza
Numa curva da estrada eu tive uma surpresa
Uma loura encantadora bonita por natureza
Me pediu uma carona eu atendi com destreza
Sentou bem pertinho de mim com muita delicadeza
O meu carro foi o trono, eu passei a ser o dono da
rainha da beleza
Foi o dia mais feliz que o meu coração sentiu
Mas meu mundo encantado de repente destruiu
Ao ver a loura tremendo, gemendo e suando frio
Parei o carro depressa na travessia de um rio
Enquanto eu fui buscar a água, que tão triste ela
pediu
Ouvi cantar os pneus e me dizendo adeus com meu carro
ela sumiu
Somente um bilhetinho na estrada eu encontrei
E quando acabei de ler emocionado eu fiquei
No bilhete ela dizia por você me apaixonei
Só peço que me perdoe, o golpe que eu lhe dei
Para alimentar a esperança o seu carro eu levarei
Me procure por favor, quando me der seu amor o carro
eu entregarei
Quem estiver me ouvindo preste muita atenção
O meu carro não tem placa mas vou dar a descrição
É branco e tem uma loura charmosa na direção
Dou o carro de presente a quem fizer a prisão
Por ela ter roubado o carro já tem absolvição
Mas vou lhe dar um castigo vai ter que viver comigo,
Por roubar meu coração.
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