Rogério skylab

A Última valsa

Rogério skylab
Beber, beber, beber até cair.
Depois se reerguer e partir
Por ruas sem nomes eu vou por aí
Sem sofrer, sem chorar, sem pedir.

Voar, voar, sem medo de ir
Pra longe do mundo e de mim.
Astros e estrelas num céu a luzir.
Quem eu sou, quem serei, quem eu fui?

O céu é azul, os homens são gris.
Nada no bolso ou nas mãos.
Eu vou pelo simples prazer de seguir
Sem início, sem meio, sem fim.

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