Romulo fróes

Por um dia e nada mais

Romulo fróes
Onde penso ser o único profeta amor, me chamam legião
Corro entre os teus dedos como um líquido
Concreto em tuas mãos
Tens a mão pequena, tens pequena mão
Quem dera fosse essa a tua estúpida razão
Vives do que foge, pois não tens o que guardar
Como guardar se tudo escapa?

Onde vês areia em teu deserto amor
Eu sou de pedra e sol
Nunca em teu desejo há forma certa amor
Que tenha um nome só
Houve ao menos essa profecia
Guardarás a luz do dia
Por um dia e nada mais
Colherás na areia quem me dera
A pedra sólida e a estrela dessa terra

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