Serginho do porto

O quinto dos infernos

Serginho do porto
Todo mundo louco....
Quanta ambição
Tô dando dízimo até sem ser cristão
Basta! Se este roubo é eterno
Eu vou mandar pro quinto pros infernos

Ai! Mas que mordida
Tá bem doída
Menos a alma me levou
Unidos não somos vencidos
Corremos perigo,
Tô em farrapos sim senhor
Passaram a mão no pau brasil
Sem consentimento do índio viril
Que viu sua índia ir embora
Trocou por um cordão da “hora”
Da boca o ouro até sumiu
De banguelas, a tribo surgiu

Tô igual Tiradentes...
Corda no pescoço
Feito um cão demente...
Só roendo osso
Realeza, “essa cana”
Te deu muita grana,
Nos escravizou.

Levou pra fora nosso ouro
Acorrentou a liberdade
esvaziou nosso cofre,
Pois enquanto o pobre sofre
Sangra a terra por vaidade
Portugual! Genial!
É o povo brasileiro
Que dá duro o ano inteiro,
Ainda brinca o carnaval
Sonha... Brinda feliz...
Livre... Faz seu papel!
Unidos de Padre Miguel.

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