Serginho do porto

Versando nogueira nos cem anos do ritmo que É nó na madeira

Serginho do porto
É nó na madeira, é de arrepiar
Hoje a poesia se espalha no ar
O clube do samba não é brincadeira
Cubango faz festa versando Nogueira

Clareou!
É centenário resplandece a alegria
O rufar do seu tambor
Resistiu a dor do dia a dia
E fez história pela sua inspiração
Fruto do poder da criação
Defensor de tantos ideais
Vem dos nossos ancestrais
Essa miscigenação
Seja lá no morro ou no asfalto
O meu samba fala alto
Ecoa a voz que sai do coração

Esse mar é meu mineira
Guerreira vou benzer meu patuá
Canta sabiá, canta sabiá
Maria Rita por onde andará

Amores, dissabores, madrugadas
Pelos bares e calçadas
Prisioneiro da paixão
Carrego com orgulho cada manto
Rubro-negro, azul e branco
A águia da Portela é emoção!
Siga em frente vá na paz de Deus
O conselho que o velho deu
Se meu pai foi meu espelho
Quero ser para o meu filho espelho seu

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