Silvério pessoa

Baião desordeiro

Silvério pessoa
Meu baião é rasteiro
Feito pé de cobra
Detonando a zoeira
Tem forró na porta de casa

Meu sorriso é faca
Corta com alegria
O pandeiro é maneiro
Tem zabumba no terreiro

Chegue aqui vamos dançar esse coco
Nas calçadas da cidade velha
Lá no cais o armazém se entrega
Quando ouve o som da negrada
Quando eu fiz um som!

Meu baião desordeiro
Pele de jibóia
No momento é o frevo
Sem noção do que se passa

Vou banir desse mundo
Toda a hipocrisia
Ver o campo em festa
Sem ter briga de torcida

Fui pra ver se é verdade os meus sonhos
Os terreiros estavam urbanos
Objetos que se imaginavam
Todos eles estavam dançando

Quando eu fiz um som!!!

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