Sobrevivente moral

O meu rap É de combate

Sobrevivente moral
Nosso sonho é emplacar com uma bela canção
Ver os moleques da quebrada cantando o refrão
Ver o burguês perder o jogo e entregar o nosso cash
Para que assim a gente escreva e grave mais rap

O meu rap é de combate
As vezes eu me sinto um Pac
Rimo num baque, num batuque pra geral pirar
Alan Na Rima desequilibrado
Tentando ser o equilibrado

Deixa as caixas bater, meu rap transmite a emoção
Se escrevo é porque, meu rap sai da mente e do coração
Eu vi uma criança de sete anos cantar o meu refrão
Alan na Rima de Carapicuíba, Zona Oeste, Parque Flórida tenho uma missão

Que é cantar o rap, trabalhar com o Rap
Escrever o meu rap, alertar os moleques
De toda maldade que segue
Que não conhecem da realidade
Não sabem o preço da opressão
Onde o meu rap rolar, quero estar junto de coração

Nosso sonho é emplacar com uma bela canção
Ver os moleques da quebrada cantando o refrão
Ver o burguês perder o jogo e entregar o nosso cash
Para que assim a gente escreva e grave mais rap

Cantando rap ligando a real assim me sinto vivo
Hip Hop é meu arsenal me faz vencedor de qualquer conflito
Não tem pra ninguém me faz de refém
Rap me faz bem assim vou além

Vários manos daqui do gueto não tinham voz ninguém dava ouvidos
Viver era um pesadelo na multidão se sentiam sozinhos
Com depressão viviam em vão
Maldita situação de vários irmãos

Agora temos o rap nossa forma de combate
A voz de todo mundo daqui que é humildade que tem fé que acredita no resgate
Do povo do gueto que vive sofrendo
Em constante pesadelo vítimas do medo

Nosso sonho se tornou verdade aqui na quebrada somos exemplo
Batendo de frente com canalhas covardes rimando a real a todo momento
Com nosso som de coração
Pra todos irmãos que sofrendo estão

Nosso sonho é emplacar com uma bela canção
Ver os moleques da quebrada cantando o refrão
Ver o burguês perder o jogo e entregar o nosso cash
Para que assim a gente escreva e grave mais rap

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