Gilka
Vicente celestino
Ó Gilka, por ser sonhador
deixei um amor
na genuflexão dos lírios encantados
Deixei na febre do silêncio
alguém de olhos macerados
deixei um amor
na genuflexão dos lírios encantados
Deixei na febre do silêncio
alguém de olhos macerados
Esse alguém
que vive a sonhar à luz do luar
acrisolado ao véu
de encantos multicores
Lá no céu de outros amores
adoretado a rir
da solidão do coração
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