Violeta de outono

Terra distante

Violeta de outono
Sob a luz do sol
E o vento úmido do mar
Seus limites cruzam
Meus domínios
A nossa estranha estrada
Aponta o início da jornada
A lua encobre
O medo da incerteza

Agora aqui estou no extremo
Em terra tão distante
Linhas paralelas
O horizonte
Frio cortante clama
Florescendo em meus ossos
O último dos pássaros
Do fogo

Ao longe ardentes chamas
Irrompendo a escuridão
Na cela isolada
Sou o último
O limbo tomou conta
Das muralhas escarpadas
As ondas dissipadas
Sem palavras

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