Baião da guanabara (por trás de brás de pina)
Carol saboyaCarrego as águas da baía num baião
Chora mais não que o teu sertão vai virá praia
Vai ter catraia navegando a solidão.
Eu tô levando o céu do rio
Eu tô levando o mar
Eu tô levando o pão de açúcar pra seca adoçar.
Eu tô levando o meu delírio
Pra gente calar
A boca que o destino quis escancarar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Não se apoquente eu tô levando a carioca
Pouco me importa o peso do meu coração
Quando eu chegar o chão rachado a gente troca
E bota tudo ladrilhado no sertão.
Eu tô levando um som do rio
Eu tô levando o ar
Eu tô levando um samba-enredo pro teu boi bumbá.
Eu tô levando um desatino
Pra tapar o sol
Com a peneira que o destino quis furar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Tô carregando o redentor no meu repente,
Não banca a tonta não me conta pra ninguém.
O corcovado vai ser no quintal da gente
Tanta promessa assino em baixo e digo amém.
Sertão na guanabara
Sertão na carioca
Sertão no fim da praia
Sertão no meio do mar...
A guanabara seca
A carioca certa
A praia tá deserta
Quem seqüestrou o mar?
Eu tô levando um som do rio
Eu tô levando o ar
Eu tô levando um samba-enredo pro teu boi bumbá.
Eu tô levando um desatino
Pra tapar o sol
Com a peneira que o destino quis furar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
Só pra me provocar
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