Corsarios de cartola

Todos os dias a nocaute

Corsarios de cartola
Todos os dias a nocaute,
um lutador jovem sem luta,
um homem sem abrigo,
se esquivando nas ruas,

sobre o céu pouco estrelado
a um bravo lutador,
com punhos de aço
resistindo a dor,

sintonizado em sua estação
o radio estoura uma canção,
bem vindo ao paraiso,
o homem tosco sem pulsão,

embreagado de estrelismo
se exibi ao abismo,
com asas emprestadas
voando, pro nada!

Todos os dias a nocaute
um lutador jovem sem luvas,
um homem sem abrigo
se esquivando nas ruas

sobre o céu vermelho e tenso
canta a voz de um travador
paixões dilaceradas
fracassos e dor

Melancolico destino
agora rege a tua orquestra
num teatro de ilusão
num resto de fim de festa

com a alma ja cansada
duas mãos na mesma estrada
o musico e o palhaço
resumidos, a nada!

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